12/10/2008

Bola de gude, bola de meia


Há um menino, há um moleque,
morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente,
o sol bem quente lá nomeu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
o menino me dá a mão
Ele fala de coisas bonitas que eu acredito
que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito,
caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso, não devo, não quero
viver como toda essa gente insiste em viver
Não posso aceitar sossegado
qualquer maldade ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude,
o solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
o menino me dá a mão
Há um menino, há um moleque
morando sempre no meu coração
toda vez que o adulto fraqueja
ele vem pra me dar a mão

(14 BIS)

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